quarta-feira, 25 de maio de 2011

ESTA PRECISANDLO DE EMPREGO NO JAPÃO TEM VAGAS SOBRANDO APROVEITE SALÁRIO ALTO PODENDO CHEGAR A 6,5 MIL R$


Está precisando de emprego

 

 

sobram vagas de emprego no Japão,

 

 

afirmam agências do Brasil

 

 

Indústria alimentícia é o setor que mais precisa de mão de obra.
Os salários podem chegar a R$ 6,5 mil, com hora extra.

Roseane AguirraDO G1, em São Paulo
Camila Sanefugi (Foto: Arquivo pessoal)Camila Sanefugi se prepara para embarcar
para o Japão (Foto: Arquivo pessoal)
Após o terremoto e tsunami ocorridos no Japão em 11 de março, donos de agências de emprego em São Paulo e no Paraná registraram forte queda na procura de brasileiros por vagas no país. De acordo com os escritórios de emprego, há vagas para brasileiros sobretudo no setor alimentício japonês e a expectativa é que o ramo da construção civil também contrate em poucos meses.
“Até 18 de março, a procura caiu 100%. Na semana seguinte a procura voltou um pouco, mas eu diria que ainda está de 60% a 70% abaixo do normal”, afirma Kléber Ariyoshe, da agência de empregos Itiban, em Maringá (PR). Segundo ele, entre os que já estavam com viagem marcada, apenas 20% adiaram para o próximo mês, mas não cancelaram.
Para Armando Shinozaki, diretor da TGK, agência para empregos no Japão, localizada em São Paulo, houve uma redução de 50% na procura de empregos em seu escritório. “Toda vez que acontece algum tipo de crise internacional, seja gripe aviária ou terremoto, o embarque de brasileiros para o Japão é afetado, mas a situação está muito mais tranquila lá do que parece aqui no Brasil”, afirma Shinozaki.
A diferença também foi sentida por Paula Nitie da Silva, da agência Temari Travel, de São Paulo. “Antes a procura diária era de 10 a 14 pessoas, hoje vêm três ou quatro. E muitas pessoas só perguntam se as empresas ainda estão pegando [funcionários]”, comenta
“Estamos recebendo e-mails de empresas do Japão preocupadas se o pessoal vai querer ir para lá, porque eles têm uma demanda tão grande de trabalhadores que estão com medo de as pessoas não quererem mais ir. Eles estão preocupados com o que a TV mostra e estão pedindo para tranquilizar os brasileiros”, diz Shinozaki.
De acordo com os recrutadores, o momento é do setor de alimentos. Mas, segundo Paula Nitie, daqui a alguns meses será a vez do ramo da construção civil. “A parte que faz esquadrias de alumínio, ofurô, pia do vaso, telhado, com certeza vai precisar mais para frente”, afirma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário