Grupo de divulgadores da Telexfree fecham cruzamento e ponte em Rio Branco com cartazes,pedindo a liberação dos pagamentos aos mesmo.
Rua Floriano Peixoto também foi fechada pelos divulgadores (Foto: Duaine Rodrigues/G1)Um pequeno grupo de pessoas fechou, na tarde desta terça-feira (25), o cruzamento entre as ruas no centro de Rio Branco. P hora depois de obstruírem o tráfego de veículos nas vias, o grupo bloqueou a passagem na ponte Juscelino Kubitschek, que dá acesso ao Segundo Distrito da capital do Acre. Os manifestantes eram divulgadores da empresa Telexfree, que teve suas atividades suspensas pela Justiça no último dia (25).
Os manifestantes bloquearam cruzamento no intuito de sensibilizar a Justiça para que a ela reconsidere a decisão de bloquear os pagamentos aos divulgadores da Telexfree.
A Telexfree vem sendo investigada pelo Ministério Público do Estado do Acre e é suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira utilizando como 'disfarce' um tipo de estratégia empresarial conhecido por marketing multinível, quando ocorre a distribuição de bens e serviços e divulgação dos produtos por revendedores independentes que faturam em cima do percentual de vendas. Estima-se que existam cerca de 70 mil investidores na Telexfree só no estado do Acre.
Esse é o caso do taxista Gracineudo Souza da Silva, de 42 anos, que vendeu uma caminhonete e um carro popular para poder investir na Telexfree. Ele conta que entrou no esquema em fevereiro de 2013 e até a suspensão judicial ainda não havia conseguido recuperar o valor investido. "Já investi uns R$ 60 mil e já recuperei uns R$ 40 mil. Acho que é um massacre a população menos favorecida. Como taxista eu arrisco pegar um assaltante todo dia e com a Telexfree não, estava trabalhando menos, ficava fazendo meus anúncios em casa com a minha família", diz.
O taxista diz que não tem muita preocupação com a possibilidade da Telexfree ser mesmo um esquema de pirâmide financeira. "Todo e qualquer investimento desse tipo aí a gente corre risco, mas no momento está dando certo", diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário